o que é astato?
Do Grego Astatos que significa instável. Foi descoberto em 1940 por D.R.Corson, R. Mackenzie e E. Segre nos USA. Obtido sinteticamente pelo bombardeamento do Bismuto com partículas alfa. Seu isótopo mais estável, At-210, tem meia vida de 8.1 horas. Somente pode existir em quantidades ínfimas em equilíbrio nos minerais de urânio. Estima-se que existam menos que 30 g de Astatínio na crosta terrestre.
Altamente radioativo, o astato (símbolo: At) comporta-se quimicamente como os demais halogênios, especialmente como o iodo. O astato tem caráter mais metálico que o iodo. Pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven identificaram as reações e as medidas elementares que envolvem o astato. A maioria das características do astato são conhecidos através dos seus isótopos sintéticos.
É o elemento mais pesado entre todos os halogênios, e apresenta cinco estados de oxidação: +7. +5, +3, +1 e -1. Forma compostos com outros halogênios, tais como, AtCl e AtI.
Atualmente praticamente não existe uso para o elemento fora da pesquisa científica. O isótopo astato-211 tem sido pesquisado para aplicação em medicina nuclear; sendo um potencial substituto para o uso de isótopos de iodo.
Por ser altamente radioativo deve ser manuseado, nas investigações científicas, em condições especiais. A quantidade de astato na natureza é tão pequena que não oferece risco a saúde humana. Entretanto, quando injetado em animais, por ser um halogênio instala-se na glândula tiróide do mesmo modo que o iodo. Há indicações que seja altamente cancerígeno.
Fontes: Quimlab e WolframAlpha