Babilônia segue a vida de três mulheres movidas por um complexo sentimento: a ambição. Ora encarada como virtude, ora como a grande vilã, as mais distintas facetas deste sentimento serão reveladas na trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.
O poder da ambição, seja pelo lado positivo ou negativo. Este é o tema de “Babilônia”, próxima novela da Globo. Escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, a trama acompanha as consequências da ambição através de três mulheres: Beatriz (Glória Pires), Inês (Adriana Esteves) e Regina (Camila Pitanga).
Beatriz (Glória Pires) é uma mulher privilegiada, que tem sede de poder e usa sua sensualidade para conseguir o que quer. Inês (Adriana Esteves) não é tão privilegiada assim, mas é tão sem caráter quanto. Regina (Camila Pitanga) é o contraponto. É a heroína da história, que vai provar que é possível alcançar seus sonhos sem passar por cima dos outros. Um crime entrelaça a vida das três mulheres e uma relação de chantagem faz com que Beatriz e Inês disputem um jogo de poder e equilíbrio de forças. As protagonistas convivem no Leme, marca registrada da babel carioca, onde todas as classes sociais se cruzam.
A história começa em 2005, quando Beatriz e Inês se reencontram. As duas eram amigas na adolescência e não se veem há anos, mas Inês sempre foi obcecada pela outra. Para Inês, o reencontro é uma dádiva. Já Beatriz não tem o menor interesse em se aproximar. Mas quando Inês flagra a amiga aos beijos com o motorista, Cristovão (Val Perré), e grava tudo em vídeo, ela não vê saída a não ser aturar a outra.
Para piorar a situação, o amante também pressiona Beatriz para conseguir dinheiro. A dondoca arma um plano para se ver livre dos dois ao mesmo tempo: um crime e quer colocar a culpa naquela que foi sua amiga quando eram crianças. No final das contas, a morte de Cristovão vale pelo vídeo íntimo dos amantes e uma chantagem anula a outra.
Regina (Camila Pitanga) tem a vida muito diferente de Beatriz (Glória Pires) e Inês (Adriana Esteves). É uma mulher verdadeira, bom caráter e ética. Simples, de origem humilde, ela quer vencer na vida. Filha de Dora (Virgínia Rosa) e Cristovão (Val Perré), ela tem o sonho de se tornar médica. A mãe de Regina tem saúde frágil e o pai, Cristovão, motorista de Evandro, acaba assassinado. Regina vira arrimo de família de uma hora para outra e, por conta disso, adia o sonho da medicina.
As protagonistas convivem no Leme, marca registrada da babel carioca, onde todas as classes sociais se cruzam. Através delas e suas relações, os autores traçam um enredo de ganância e poder, ética e crítica social. A trama traz a tona o melhor e o pior que a ambição pode gerar.
Babilônia tem direção geral e de núcleo de Dennis Carvalho e direção geral de Maria de Médicis.
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