Canavial de Paixões


Crise conjugal e familiar

A novela se passa no pequeno povoado São Bento dos Canaviais. A economia da cidade é baseada no plantio de cana e na produção de açúcar, principalmente do Grupo Usineiro Giácomo. Neste cenário vão ocorrer encontros e desencontros, intrigas e amores que o tempo não pode apagar.

Esposa do poderoso usineiro Amador Giácomo (Victor Fasano), Teresa (Débora Duarte) sempre suportou os casos extraconjugais do marido. Porém, não permite que sua família se aproxime da família Santos, temendo que o amor juvenil entre seu marido e a esposa de Fausto Santos (Jandir Ferrari), Débora Faberman (Claudia Ohana), renasça. Mas Débora sempre amou seu marido Fausto.

Crianças, Clara, Paulo, João de Deus e Mirela nutrem uma grande amizade, apesar das diferenças sociais. Mas a desconfiança e o preconceito dos adultos farão com que elas sofram até se tornarem “gente grande”.

Teresa Giácomo impede que seu filho Paulo mantenha amizade com Clara, filha de Débora, a qual Teresa acha que era amante de seu marido. Teresa também não quer que seu filho Paulo tenha amizade com João de Deus, por ser um órfão criado pelo padre da paróquia, nem com Mirela, menina órfã que vive humildemente com a avó curandeira.

Paulo também sofre com a crise conjugal dos pais. Ele procura a curandeira Remédios (Wanda Stefânia), que lhe dá um amuleto capaz de reaproximar seus pais. A tentativa de Paulo fracassa quando Teresa recusa o amuleto. Clara é quem fica com o talismã, selando misticamente o eterno amor entre ela e Paulo.

Com a morte de Débora Faberman (mãe de Clara), sua irmã maquiavélica Raquel (Helena Fernandes) se casa com o cunhado, Fausto. Ela faz com que a paternidade de Clara seja motivo de desconfiança e Fausto passa a rejeitar a filha.

15 anos depois…

O casamento de Fausto e Raquel se transforma num fiasco. Clara (Bianca Castanho) tenta se reaproximar do pai, mas continua sendo rejeitada. Mesmo com o passar dos anos, ele ainda desconfia do passado de Débora Faberman e da paternidade da filha.

João de Deus (Thierry Figueira) é responsável pela sobrevivência do canavial de Fausto. A produção de cana é vendida para outra usina, pois o Grupo Usineiro Giácomo não aceita a união dos negócios com a família Santos. Clara tenta renegociar com Teresa, mas suas tentativas são em vão.

Agenor (Oscar Magrini), braço direito de Teresa, é responsável pelo Grupo Usineiro Giácomo, que prospera cada vez mais. Inescrupuloso, ele manda e desmanda de acordo com seu humor e interesse de realizar seus planos. Agenor substitui o patrão na usina no coração de Teresa, uma mulher angustiada que não consegue esquecer a humilhação que sofreu no passado.

Paulo (Gustavo Haddad) volta para São Bento já formado e reencontra Clara. O amor entre os dois floresce novamente. Teresa fará de tudo para separar os dois, e poderá contar com a ajuda de Regina (Bruna Thedy), noiva de Paulo. Elas agirão em dupla para afastar o rapaz de Clara.

A original

A primeira versão brasileira foi produzida e exibida pelo SBT de 13 de outubro de 2003 a 22 de março de 2004, no horário de 20h30, com 118 capítulos. Baseada no texto original de Caridad Bravo Adams (Cañaveral de Pasiones, mexicana, produzida em 1996 pela Televisa), foi traduzida para o português por Henrique Zambelli e Simoni Boer, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção geral de teledramaturgia de David Grimberg.

Veja também
Canavial de Paixões: Principais personagens

Veja também