Vidas em Jogo


As dores e prazeres do dinheiro

Vidas em Jogo é a história de um grupo de amigos que há dois anos aposta na loteria. São conhecidos como bolão da amizade. Eles acertam na loteria no sorteio da virada do ano, cujo prêmio é um valor extraordinário. A partir daí a vida de todos muda: pro bem e pro mal! O noticiário está repleto de casos de ganhadores que são assassinados, enganados por parentes, disputas judiciais entre pai e filho, etc. Convido você a ser um voyeur do que acontece com a vida de quem se torna milionário da noite para o dia! Um passo no paraíso, mas no inferno também!

O Bolão da Amizade!
O bolão da amizade é um grupo de amigos que há dois anos joga na loteria. Eles trabalham ou frequentam um restaurante nordestino no centro do Rio de Janeiro.
Cada integrante do bolão passa por um momento difícil e representativo de situações comuns aos brasileiros. Uma precisa de dinheiro para pagar uma faculdade para o filho; outro tem que pagar a dívida com o agiota; o outro quer encontrar os irmãos que se perderam no mundo; outra precisa sair da diária do táxi, etc. Problemas que dependem de dinheiro para serem resolvidos.
Como o bolão da amizade joga há dois anos e não ganha, um deles propõe que o grupo faça um pacto. Se eles ganharem na loteria, metade do prêmio vai para a poupança. Cada um terá que cumprir uma missão para ter direito à divisão dessa metade do prêmio. A maioria protesta. Acham a ideia maluca: quem guardaria metade de um prêmio na poupança?! Mas seu Belmiro argumenta: as missões serão bem simples. Todos, com certeza, conseguirão cumprir suas missões e receberão o dinheiro ao fim de um ano! Um pacto pode atrair a sorte.
Alguns pensam em sair do bolão, mas acabam concordando. Pensam que é coisa de gente velha. A maioria não leva a sério este pacto. Os jogadores assinam um documento que valida legalmente o pacto da sorte! Afinal, o que custa assinar? Nada! Mal sabem…
O bolão da amizade, na virada do ano, acerta na loteria. Ano novo e vida nova! O sonho da maioria dos brasileiros se realiza com esse grupo de personagens: ricos da noite para o dia! As portas do paraíso se abrem para o bolão da amizade!
Todos experimentam os primeiros prazeres que o dinheiro pode oferecer. Roupas, carros, todos os sonhos de consumo de nossa população carente são vivenciados pelos personagens. Mas as rosas também têm espinhos.
O primeiro conflito que se estabelece entre os amigos é em relação ao pacto de guardar metade do prêmio. A maioria quer esquecer essa história e dividir logo o prêmio todo! E isso se agrava conforme eles vão perdendo dinheiro – ou por falta de gerenciamento ou por serem vítimas de golpistas ou, ainda, pela ação dos vilões. Seu Belmiro, apoiado por Francisco e outros, faz valer o documento. Para retirar o dinheiro da poupança é preciso que todos assinem e, por enquanto, o pacto está valendo. Só terá esse direito quem cumprir a sua missão no prazo de um ano.
Os integrantes começam a ter dificuldades em cumprir, cada qual, a sua missão. Esta dificuldade é criada, na maior parte, pela ação dos vilões da novela, mas também pelas limitações individuais de cada um.
Nesse momento da trama, o bolão murcha e a amizade cede à ambição. Veremos que alguns mudam seus valores e caráter pela força do dinheiro. Uns tentam impedir que os outros consigam cumprir a sua missão. Dessa forma sobrará mais dinheiro na hora de dividir a outra metade do prêmio.
Além de lutar para cumprir a sua missão, superando os obstáculos colocados pelos outros, o bolão se depara com um novo desafio. Os integrantes do bolão começam a morrer em circunstâncias suspeitas. Mais um novo jogo se abre na novela. Um jogo de vida ou morte. Ou descobrem quem é o assassino ou podem ser a próxima vítima.

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