Título da categoria

Autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et dolore feugait.

Arquivo de categoria Geral

A falta de ética das propagandas

Existe uma fábula que conta a estória de um Rei que completamente nu fazia-se desfilar em carruagem aberta, quando alguém, com o poder ilusionista, dissera que a roupa do “rei” era uma “maravilha”.
Esta “bravata” pegou. Todas as pessoas viam o “rei” distintamente paramentado e comentavam seguramente: Como o rei está elegantemente bem vestido! Em outro instante, alguém que não se iludira com o condicionamento do ilusionista, bradou: Está todo mundo enganado! O “rei” está pelado! Sem roupa!
A partir daí, todos quebraram o encanto e enxergaram a realidade. O “rei” não tinha vestido roupa alguma, e conseguiu iludir todos os súditos do reino. Após ter sido destronado, o Rei que vendia ilusões, tivera suas mentiras expostas e combatidas. Assim caminha muitas vezes a humanidade; ao acaso.
Muitas vezes deixamos de ouvir a voz que vem do coração para atentarmos a “conselhos” ou palpites em nossas atitudes, que nem sempre condizem com a realidade de nossos pensamentos. Este poder de persuasão ocorre muito frequentemente na sociedade, onde quem tem argumentação bem estruturada, sempre convence, mesmo estando errada.
O poder dos meios de comunicação é muito grande, levando à sociedade informações que deveriam ser veículos de construção e desenvolvimento ético social. Nem sempre isso ocorre. Vemos uma sociedade impregnada de apelações comerciais que na maioria das vezes se transformam em verdade no subconsciente do cidadão. Por isso, é preciso saber discernir, já que os malabaristas da publicidade conseguem fazer você ver a roupa do rei.
Vejam as propagandas dos gêneros alimentícios. Geralmente são hipnoticamente apresentadas, criando um vínculo com o subconsciente, quando na realidade deveriam conter informações a respeito dos perigosos conservantes e aditivos químicos complementares, como fazem atualmente, com o cigarro. Do tipo: O ministério adverte: Mac Donald?s pode ser prejudicial à saúde, principalmente para crianças obesas.
Na realidade sobre os gêneros alimentícios são pouco esclarecidos seu valor nutritivo, calorias e quanto de metais pesados ou radioativos contêm. Grande parte das doenças cerebrais degenerativas estão relacionadas com a presença do Estrôncio 90 e Chumbo em alimentos. Alguém anuncia isto? O que será que propagandas de bebidas alcoólicas e cigarros fazem com a mente das crianças?
Alguém já publicou algum estudo sobre a indução psicológica?
Desta forma teríamos uma “censura” da veracidade, e quando a palavra censurado aparecesse, deveria ser a sinonímia de uma farsa e não de “cerceamento de direitos de expressão “.
É uma pena ver nos dias de hoje, parte do grupo de comunicadores estar enveredada pelas searas do interesse, com ressalvas para alguns abnegados, que usam a ética como norteador do princípio profissional.
Precisamos de meios de comunicação mais autênticos, mais comprometidos com a cidadania, que usem sua força como veículos de promoção do bem estar social, e não como uma empresa que visa o lucro em detrimento da verdade.
Até a próxima.