Povo de Caeté: Vamos combater o mosquito da dengue!

  • Redação
  • 23/02/2017
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Inicialmente gostaria de dizer que a dengue é uma doença que pode ser evitada se a população entender seu papel na prevenção. Em segundo lugar gostaria de dizer que a dengue é um problema grave e pode matar.
Diante disto, estamos diante de mais uma convocação da população em atentar para os cuidados que devemos ter na tentativa de erradicar a dengue dos registros incidentes na saúde pública.
Devido à época de grande densidade pluviométrica, que deixa sempre poças de água a céu aberto, toda a região metropolitana de Belo Horizonte, inclusive Caeté, corre o risco de enfrentar uma epidemia de dengue. A dengue é uma doença perigosa, de caráter epidêmico que causa mal estar, febre, dores no corpo, dores na região do globo ocular, dor de cabeça e dependendo do tipo, pode causar hemorragias graves, quase sempre fatais. Com as cheias, criaram-se muitos ambientes propícios à reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Informações coletadas por agentes de saúde da prefeitura de Belo Horizonte em casas das nove regiões que compõem a cidade mostram índice geral de infestação larvário (estágio inicial do desenvolvimento do mosquito) em torno de 3,9%, ou seja, a cada 100 moradias, quase 4 quatro domicílios apresentaram focos da doença.
A divulgação pela imprensa e todos veículos de informações mostram que a água parada, geralmente residual de chuvas, é o local onde o mosquito deixa os ovos que posteriormente se eclodem e se transformam em larvas. Estes locais são comumente encontrados em objetos deixados a céu aberto sem proteção contra a chuva, como garrafas pets, seguidos dos pratinhos que retém água de vasos de plantas e pneus são os locais preferidos pela fêmea do mosquito para depositar os ovos.
Caeté tem uma estrutura urbana cercada de muitas áreas onde cresce mato e apresenta restos de materiais que acumulam e represam água da chuva, torna a cidade muito vulnerável a uma epidemia de dengue. O Ministério da Saúde indica que uma infestação larvária superior a 4% apresenta risco de epidemia. Se você for a Vespasiano (28 km de BH), cuidado pois lá a situação está crítica. O índice registrado pela Secretaria Municipal de Saúde de lá, foi de 7,7% e já está dentro das características de epidemia. Protetores e repelentes deverão ser usados por qualquer pessoa que entrar em áreas críticas.
Como deter a epidemia? Combatendo o mosquito
Apesar de haver campanhas voltadas para o combate ao mosquito e das explicações dos folhetos distribuídos à população, a proliferação dos criadouros das larvas ainda é alta. Além da temporada de chuvas, que se estende até abril, o número da população do Aedes aegypti poderá aumentar nesses meses de verão, devido ao calor e à umidade, cenário ideal para a eclosão dos ovos.
Segundo pesquisa, apesar de a população se mostrar bem informada, lixo, pratinhos e jarros de plantas e pneus continuam como locais campeões de incidência das larvas. Se você ver na casa de algum vizinho, amigo ou mesmo pessoas que você não conhece, algum indício de água parada, chame a atenção para o perigo e convoque esta pessoa a cooperar. Isto evitará que muitas pessoas adoeçam por falta de cuidado e principalmente fazer perceber que é dever de todo cidadão cooperar para o bem comum da sociedade.
Até a próxima.