O herpes genital, popularmente conhecido como “cobreiro” é uma doença virótica (herpes simplex II) caracterizada pela formação de pequenas bolhas dolorosas (semelhante a queimadura) que se abrem nos órgãos genitais, principalmente nas regiões das mucosas internas (mulheres) e na pele (homens).
Esta doença é extremamente preocupante, pois além de coibir o relacionamento sexual ela poderá causar retenções urinárias e também prisão de ventre, em alguns casos. O contágio ocorre através de contato íntimo com bolhas rompidas, as quais liberam uma secreção rica em vírus, presentes nos genitais durante a relação sexual. Essa contaminação pode ocorrer também por meio do contato da boca e do ânus com essa secreção.
O herpes genital é altamente contagioso, principalmente quando a pessoa apresenta ferimentos nos genitais, no entanto sabe-se que é transmitido também na fase latente quando o indivíduo não apresenta sinais da doença, época na qual a pessoa pode nem desconfia que é portadora do vírus. Tratando ou não tratando, decorrido um período de tempo determinado, a lesão desaparece e mesmo assim o vírus permanece no corpo pelo resto da vida. O importante é que o tratamento faz com que haja alívio das dores e também busca uma recuperação mais rápida.
Existem muitos mitos sobre as benzeções do “cobreiro” visando a cura. O que realmente ocorre é que o vírus possui um ciclo de duração e quando fecha seu ciclo (por volta de 7 dias) ele desaparece e a doença se resolve espontaneamente. Dependendo da situação em que o indivíduo se encontre, a doença volta, podendo acometer o indivíduo todo mês. A principal causa do aparecimento do herpes é a deficiência imunológica, na maioria das vezes é causada pelo estresse crônico. Outros agentes causais do “rebrotar” ou reaparecimento do herpes, são: Doenças crônicas debilitantes, relações sexuais sem a devida lubrificação e também o uso de roupas muito apertadas nos locais íntimos.

Sintomas
Os sintomas de herpes genital são variados e costumam surgir até duas semanas após o contágio. Eles incluem: Bolhas dolorosas na região genital (por exemplo, no pênis ou na área ao redor da vagina), coxa e nádegas; febre (normalmente só na primeira vez em que ocorre o surgimento das bolhas); mal-estar geral, dor muscular; corrimento vaginal; dor ou dificuldade ao urinar; dor durante a relação sexual; coceira.

Diagnóstico
Geralmente, o diagnóstico é feito clinicamente, sem necessidade da realização de exames, já que as lesões são bem características da doença. Quando necessário, pode ser coletada amostra das vesículas para realização de testes que objetivam a identificação do vírus na secreção.

Tratamento
O herpes genital não tem cura, o vírus permanecerá no organismo para sempre. O paciente deverá fazer um dieta “leve”, eliminando as frituras, o café, os laticínios, os refrigerantes e a carne vermelha. Comer vegetais e grãos integrais, além de sucos de frutas. Alguns medicamentos podem ser empregados para alívio dos sintomas e acelerar a cura das lesões, como o extrato seco da própolis verde por via oral, o óleo de melaleuca em aplicação externa no local das lesões, o Aloe vera (babosa) e o creme de Casearia silvestris (guaçatonga) nas feridas. Além disso, banhos de assento com água quente, duas a três vezes ao dia, podem ajudar no alívio da dor.
O herpes poderá estar ativo durante a gravidez, e com isso poderá ser transmitido ao bebê durante o parto, portanto é prudente informar ao médico para que providências sejam tomadas para evitar o contágio. Pode ser até indicada a realização de parto cesáreo. É importante salientar que usar preservativo durante qualquer contato sexual, torna-se imperativo, pois não é possível saber ou predizer quando o vírus pode ser transmitido à outros, inclusive sexo oral-genital e anal-genital. Não se esqueça que o maior agente causal da recidiva é o estresse, então se não quiser viver atormentado com o herpes, relaxe e seja feliz….
Até a próxima.