Daniele Vilela Cardoso Leite*
“É loucura viver miseravelmente para morrer rico” (Juvenal) – “Vocação é a felicidade de ter como ofício a paixão” (Júlio Maran) – “O único erro verdadeiro é aquele com o qual nada se aprende” (John Powell) – “Um pouco de filosofia nos afasta da religião, muita filosofia nos reconduz a ela” (A. Rivarol) – “Não se está velho quando ainda se busca”( Rostand) – “A casa é o retrato de seu dono” (Antero de Figueiredo) – “As crianças precisam mais de exemplos do que de críticas” (J. Joubert) – “Infeliz do homem que tem os olhos fitos em dois caminhos” (Sab. Árabe) – “Jamais corte o que puder ser desatado” (H. J. Browm Jr.) – “Guardar rancor é como um fio corrido na meia -só pode piorar. O perdão é a resposta” (Sra Brown) – “Conhecimento sem ação é como gelo em cima de fogão quente”( Sra Brown) – “Sorte é aquilo que acontece quando o preparo se encontra com a oportunidade”( Sra Brown) “Se exponho a você minha nudez como pessoa não me faça sentir vergonha”( John Powell) – “Toda roupa comunica alguma coisa. Estamos dizendo algo a nosso respeito através das cores e estilos de roupas que escolhemos”( John Powell) – “Julgamos fumar um cigarro, mas na verdade é o cigarro que nos fuma”( Barreau) – “O ruído de um beijo não é tão retumbante quanto o tiro de um canhão, mas o seu eco dura muito mais”( Holmes) – “Feito o compromisso a grande questão é: você será fiel porque “tem que” ou porque quer?” (John Powell) – “A sensação de estar ok não implica que a pessoa tenha se colocado acima de todos os seus defeitos e problemas emocionais. Implica simplesmente que ela se recusa a ser paralisada por eles”( John Powell)
Essas são algumas frases tiradas de livros de auto ajuda. Muitos dirão: como é bom e enriquecedor fazer este tipo de leitura. Outros já defendem o ponto de vista de que é “uma perda de tempo”. Os que não são adeptos têm os argumentos que livros e cursos de auto ajuda modificam a vida de uma pessoa apenas por um dia ou no máximo uma semana. Dizem que se fosse a solução para os problemas tudo se tornaria muito simples. Bastaria que todos lessem os manuais para que vivessem em plenitude, obtivessem melhor desempenho sexual, financeiro, social, emocional. Há preconceito em torno deste tipo de leitura por parte de muitos. Já os que escrevem e leem livros dessa natureza acreditam que uma palavra lida na hora certa, pela pessoa certa, pode tocá-la e ajudá-la a agir de outra maneira. Pode ser um incentivo à mudança de vida. Pode ser uma semente que irá brotar. Para se tendenciar a um desses pontos de vista seria adequado que se levasse em consideração o objetivo da pessoa. Se a estrutura de sua personalidade está trazendo malefícios a ela e às demais que a cercam é adequado que procure um tratamento mais complexo, que enfoque de maneira mais profunda seu inconsciente e sua história de vida. Mas estar disposto a observar o que alguém tem a dizer em um livro sobre como alcançou o sucesso, e quais foram os parâmetros para o seu crescimento interior e sua felicidade, certamente é sinal de abertura à troca de experiências, motivação para melhorar, evoluir. É mais um meio de agregar conhecimentos. Só tem a contribuir, a acrescentar.
*Daniele Vilela Cardoso Leite é Psicóloga, professora de Yôga e colunista do jornal Acontece (Caeté-MG) de 1999 a 2017, quando foi encerrada a circulação da edição impressa.