Daniele Vilela Cardoso Leite*
O Planeta Terra passa por transformações incontestáveis, e as mais variadas filosofias e religiões dizem, apenas em linguagens diferentes, que estamos no final dos tempos, o que pressupõe novos tempos, pois a dinâmica que existe para quem queira ver é de um início, um meio e um fim, para novos inícios, meios e fins… Na linguagem do Apocalipse estamos mesmo no final do mundo.
O que muitos não entendem é que é um final simbólico e não concreto. É o final de um padrão de comportamento do homem, para outro tipo de vida, outros acontecimentos, outra realidade. O povo Maia, célebres geógrafos e matemáticos do céu, do espaço, cita o ano de 2012 como o de um Novo Ciclo Cósmico, um Novo Mundo. E outras filosofias também comentam sobre essa data. Temos escutado pessoas dizendo que o fim do mundo será em 2012. Mas é claro que é tudo simbólico! Fim sim, de tanta violência, tanta morte em massa, tantas tragédias.
Astrólogos, físicos, filósofos orientais, e inclusive a nossa cultura Cristã através do Apocalipse e demais interpretações prevêem que estamos realmente passando por profundas transformações. Finais, mas lendo-se final como transformação, percebe-se que muito há para ser visto e vivido. Entre muitos acontecimentos futuros, tem sido falado de maneira surpreendente sobre as crianças que estarão em meio aos indivíduos, nos novos tempo que surgem.
São as ditas Crianças Índigo e Cristal. Elas são crianças fabulosas, que vêem para auxiliar na transformação social, familiar, educacional, espiritual de todo o Planeta. “Independentemente de fronteiras e de classes sociais. São catalisadores desencadeando as reações necessárias para a transformação”. Muitas crianças que nasceram principalmente a partir da década de setenta são índigo. Vieram muitas para ajudar o Planeta. Muito evoluídas, muito iluminadas.
O nome Criança Índigo refere-se à cor da sua aura, o azul-índigo que indica uma aura especial. São crianças desafiadoras que vieram mudar o sistema. Uma maneira adequada para o adulto e as pessoas em geral lidarem com elas é de estarem dispostos a negociar, explicar, oferecer opções de escolha. “Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes”.
Após as crianças Índigo, vêem as Cristais. Por volta do ano dois mil muitas vieram. Elas são reconhecidas pelas suas auras que são claras, cristalinas, mas também podem ser douradas, e ter outros tons especialmente belos. São crianças ainda mais evoluídas e extremamente sensíveis e poderosas. “Só por chegarem em tão grande número e ancorarem a Energia Crística, elas estão facilitando uma mudança nas energias planetárias.”
Educar uma criança Índigo ou Cristal é um desafio, pois os, moldes antigos de autoritarismo não servem como parâmetro. Elas vêem desafiar os velhos moldes e trazer novo modelo na forma de educar. O paradigma novo de educação vem do Amor principalmente. ?Esta tarefa de educar uma criança especial assim é uma associação em que pais e criança partilham a aventura de criar uma experiência consciente de crescimento e aprendizagem dentro dos parâmetros educativos da relação.? Enfim, muitas novidades estão por vir e na realidade já vieram. Estão aí para quem desejar perceber.
Temos presenciado muitas dores e sofrimentos, mas a crença no Deus Maior, que tudo realiza, tudo pode, tudo é, faz-nos lembrar que a vida é da ordem da novidade, do surpreendente, do imprevisível. Seres de Luz cada vez mais forte vibram ao nosso redor. Abramos nossos olhos e corações às novas possibilidades de existência, e deixemos que a Força Maior conduza nossas vidas, pois sem essa entrega a revolta, o ódio, as mágoas crescem e tomam proporções indevidas, sendo que a Luz pode brilhar. “Se queres que o sol entre em sua casa, deve abrir as janelas e portas.”
Abramos o nosso interior, cada um dentro de sua crença, sua religião, à Força Maior, entregando à evolução todo o nosso ser…
Informações retiradas de Palestra proferida de Celso J. S. Nogueira em 18/06/2004
*Daniele Vilela Cardoso Leite é Psicóloga, professora de Yôga e colunista do jornal Acontece (Caeté-MG) de 1999 a 2017, quando foi encerrada a circulação da edição impressa.