Daniele Vilela Cardoso Leite

O Calendário da Paz

Daniele Vilela Cardoso Leite*


Segundo o Povo Maia, a Terra não está em sintonia energética com o resto do Universo por utilizar uma medida de tempo inadequada (Calendário Gregoriano). A conseqüência dessa desarmonia e desequilíbrio energético são guerras, desigualdades, percepções deformadas da realidade, violência exacerbada etc.
O Calendário da Paz é um instrumento perfeito para ordenar o tempo, pois foi construído com base nos ciclos naturais. ?Considerou-se que a lua gira em torno da Terra 13 vezes por ano e que essa rotação de 365 dias se divide de forma natural em 13 seqüências de 28 dias, que correspondem às 13 lunações que sucedem em um ano solar mais um dia e representa o tempo que a Terra leva para dar um giro em torno do Sol, durante um ano.? Portanto no Calendário da Paz o ano possui 13 meses de 28 dias ao invés de 12 meses irregulares, como em nosso Calendário Gregoriano. Os Maias eram grandes matemáticos do céu, geógrafos cósmicos, profundamente sábios e especialistas em calendários.
“O propósito do Calendário da Paz é oferecer um método para que nos sincronizemos com o tempo verdadeiro e a natureza. Segundo os Mestres Maias, no ano de 20012, que está muito próximo, encerra-se um grande tempo de ciclo , de 26.000 anos, iniciado por volta de 23.980 a.C. Segundo eles será o fim do velho tempo de violência e separação que vivemos até aqui especialmente depois de 3.311 a.C., quando se implementou uma medida incorreta de tempo no Planeta Terra. O encerramento do ciclo significa a reintegração da consciência humana dentro do anel solar por meio da aplicação do padrão correto de medida de tempo. Foram os babilônios , os sumérios que conceberam o calendário de 12 meses irregulares, do qual o calendário gregoriano atual é a última versão. Para construí-lo eles utilizaram um circulo de 360 graus, que foi dividido em 12 partes de 360 graus cada uma, acrescentaram 5 e com isso obtiveram o equivalente aos 365 dias, que é a duração de um ano solar em nosso planeta. Dividiram o total em períodos com 28, 29, 30 e 31 dias e assim foi feito o calendário que utilizamos ate hoje. Apesar de ter sido originado há mais de 5.000 anos, é o mesmo calendário que vem sendo usado pela maioria da humanidade desde aquela época, pois as inúmeras mudanças que ele sofreu ao longo do tempo não alteraram a essência da sua concepção , que foi uma divisão do espaço, através da utilização do círculo de 360 graus. Acontece que o uso do calendário traz implicações, pois é ele que rege a vida das pessoas que o utilizam. Uma vez que foi usado por tão longo tempo, afetou a mente das pessoas e o que afeta a mente do ser humano acaba refletindo no mundo e hoje nos vemos o resultado disso em um mundo caótico cada vez mais materializado, artificial, mecanizado.”
Para vibrar na sintonia adequada, segundo a palavra dos Maias, podemos meditar a cada dia, seguindo as orientações do Calendário da Paz, o que irá expandir a mente e a levará a projetar uma realidade diferente, e uma ascensão gradual a outras dimensões.
Fonte: Calendário da Paz Ano Semente Cósmica Amarela – 2005/2006.

*Daniele Vilela Cardoso Leite é Psicóloga, professora de Yôga e colunista do jornal Acontece (Caeté-MG) de 1999 a 2017, quando foi encerrada a circulação da edição impressa.