Daniele Vilela Cardoso Leite

O Processo de Orientação Vocacional

Daniele Vilela Cardoso Leite*

Testes psicológicos são apenas uma das ferramentas utilizadas em um processo de Orientação Vocacional. O Processo consta de sessões que abordarão o autoconhecimento, assim como canais que conduzam ao conhecimento do mercado, das opções de carreiras profissionais a serem seguidas. Portanto um verdadeiro processo consta de conhecimento de si e do mercado. Existem técnicas específicas que conduzem a tais reflexões. Uma média de cinco sessões, as vezes um pouco mais outras até menos já compõe um Processo. Ele pode ser realizado nas escolas, nas turmas de Ensino Médio, ou nos Consultórios de Psicologia, de forma individualizada, ou nas Clínicas Psicológicas que oferecem o serviço. Abrem-se as inscrições, com meta de um grupo de pessoas que estejam em dúvida quanto a qual carreira seguir. As técnicas são dinâmicas que fazem pensar. São técnicas simples, mas que conduzem a importantes respostas. Há grande carência nos dias atuais de direção e apoio para encontrar o verdadeiro caminho. Seguem algumas dicas interessantes para quem está nessa fase:
“Conheça-se: Descubra sua verdadeira tendência profissional, seus talentos, sua personalidade: o que gosta de fazer, o que tem talento para fazer bem feito e com que vai se sentir bem fazendo.
* Os pais devem mostrar-se interessados no momento da escolha profissional, mas devem estar atentos para não exercerem pressão ou demasiada influência.
* Busque informar-se sobre as diversas profissões, quais as possibilidades de atuação e conhecimentos exigidos (formação).
* Informe-se sobre a grade curricular e as disciplinas que compõe os cursos de seu interesse, pois isso pode auxilia-lo na escolha.
* Informe-se, dentro de seu campo de trabalho, sobre as atividades convencionais e alternativas.
* Realize entrevistas com profissionais de sua área de interesse buscando saber sobre os pontos positivos, negativos e sua satisfação em relação à atuação.
* Não faça sua escolha profissional baseando-se somente no mercado, pois a carreira dos seus sonhos pode não ser a mais lucrativa.
* Construa a sua identidade profissional sem perder de vista as características que você valoriza e nem as possíveis limitações políticas, sócias ou econômicas.
* Escolha bem a atividade profissional para que ela se torne prazerosa e motivadora.
* Lembre-se de que sucesso profissional é sentir orgulho do que se faz e enxergar-se dentro da área almejada.
* Quem faz o que gosta produz mais, cansa-se menos, “inventa” sempre maneiras diferentes de fazer seu trabalho e ter muito mais resistência aos momentos difíceis a que todos estamos sujeitos.
* Feita a escolha, repasse os pontos de todo o processo para que você se certifique das possíveis influências e seus reais objetivos, afinal sua carreira é um patrimônio que deve ser muito bem administrado.
* Todas as profissões exigem do profissional grande competência, e competência não é algo pronto. É construído continuamente.
* Lembre-se que a diferença entre sucesso e fracasso está na preparação.
* Aproveite para aprender os conteúdos quando são dados durante o ensino médio, pois isso evitará que acumule matéria para a véspera do vestibular. A vitória é alcançada na preparação prévia e não no dia da competição.
* Leia sempre revistas e jornais, assim você se mantém atualizado, amplia seu vocabulário e melhora a interpretação de textos.
* Busque o quanto antes, aprender uma língua estrangeira. É menos uma matéria para estudar na época do vestibular.
* Busque conhecer as escolas às quais você pretende se candidatar e levante informações sobre os processos de seleção anteriores, pois elas costumam seguir um padrão.

*Daniele Vilela Cardoso Leite é Psicóloga, professora de Yôga e colunista do jornal Acontece (Caeté-MG) de 1999 a 2017, quando foi encerrada a circulação da edição impressa.